Popularmente chamado de derrame cerebral, o AVC (acidente vascular cerebral) tem colocado a vida do brasileiro na berlinda. Segundo último levantamento do Ministério da Saúde, das mais de 100 mil mortes registradas por ano no Brasil devido às doenças cerebrovasculares, 42 mil foram causadas pelo AVC (2013).
A doença pode ocorrer de duas formas: AVC isquêmico quando há um entupimento dos vasos por coágulo ou AVC hemorrágico quando existe o rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro, ambos provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Pessoas que são hipertensas, não realizam atividade física, têm má alimentação, possuem quadro de obesidade, fumam e fazem alto consumo de bebidas alcoólicas são as mais propensas ao AVC.
No passado, os indivíduos mais suscetíveis eram idosos, hoje, os jovens e adultos também tem se tornado vítimas da doença como consequência do estilo de vida. Caso não haja mudanças nos hábitos da população, até 2025, a quantidade de hipertensos nos países em desenvolvimento deverá crescer 80% e, no Brasil, pode haver um aumento de 150% na mortalidade causada por infarto cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC). O dado alarmante faz parte de uma pesquisa realizada pela Escola de Economia de Londres, da Universidade do Estado de Nova York e do Instituto Karolinska da Suécia.

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