Até o dia 28 de setembro deste ano, 130 doações de órgãos ocorreram no Cariri. FOTO: Raquel Oliveira |
Segundo Naidhia Soares, enfermeira da Organização de Procura de Órgãos (OPO) Cariri, sediada no Hospital Regional do Cariri (HRC), o número de doações só aumenta a cada ano. “Isso se deve graças ao trabalho de educação continuada, das equipes que trabalham com doação e também pela solidariedade das famílias”, explica. Como lembrou, toda pessoa que deseja ser doador de órgãos deve comunicar sua vontade aos seus familiares.
De acordo com Naidhia, há dois tipos de doadores: o de coração parado e o doador de morte encefálica. Para ser doador de múltiplos órgãos é preciso que ocorra o diagnóstico de morte encefálica, que envolve três exames importantes, entre exames de imagem e clínico, feitos por médicos clínicos e neurologistas. Após o diagnóstico, a família é entrevistada e é oferecida a oportunidade de realizar a doação de órgãos. Entre órgãos e tecidos, cada doador pode doar pulmão, coração, rins, fígado, pâncreas, intestino e córneas.
A cirurgia para captação dos órgãos é realizada no HRC e também já foi realizada em instituições de saúde como o Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo que, neste ano, já captou 20 córneas. O hospital foi um dos locais que, na última semana, realizou ações voltadas à III Semana de Doação de Órgãos e Tecidos, que contou, ainda, com parceria da OPO Cariri e do Banco de Olhos do Cariri. Em alusão às comemorações, a fachada do Hospital e a estátua do Padre Cícero, no Horto, foram iluminados de verde durante todo o mês de setembro. (Jornal do Cariri)
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