Voos diários de empresas como Gol, Azul, Avianca e
TAM, os fretes com passageiros estão cada vez
mais escassos como contou o taxista
Francisco Bezerra. FOTO: Elizângela Santos
A crise econômica tem afetado diversos trabalhadores Brasileiros. Em Juazeiro do Norte, os do setor de serviços, como os taxistas que possuem ponto no Aeroporto Regional Orlando Bezerra de Menezes, vivem esse drama com uma queda no movimento de passageiros para esse tipo de transporte.

Mesmo possuindo ponto em um aeroporto considerado mais movimentado do Nordeste, com voos diários de empresas como Gol, Azul, Avianca e TAM, os fretes com passageiros estão cada vez mais escassos como contou o taxista Francisco Bezerra. Outra reclamação está relacionada ao valor cobrado pela Infraero pelo ponto de táxi. “A taxa que é cobrada da gente é um absurdo, as corridas diminuíram, tem voos, mas não tem corridas, dificilmente a gente consegue fazer uma, duas ou três corridas no dia”, disse.


Segundo a categoria, a taxa cobrada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), aos trinta e um taxistas é de R$ 380,00 mensalmente e com essa despesa, além da queda no faturamento mensal em corridas, como revela Marcelo Gomes, compromete o sustento da família. “Para quem vive apenas deste trabalho, a situação não é nada boa. Para quem mora de aluguel, e tem que pagar carro, feira, escola, a situação tá ruim”, revelou.

O taxista, reclama ainda da “invasão” de topiqueiros e táxis de outras cidades comprometendo as possíveis corridas dos taxistas do aeroporto. Segundo ele, taxistas de outros municípios   que vem trazer passageiros no Aeroporto, só voltam para a sua cidade quando encontram outro frete.           (Site Miséria)

Cariri

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