Titular da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Francisco Texeira destaca que o número somado à economia da industria chega a 20,8%. “Se nós considerarmos a água ofertada de forma tratada e compararmos com o que a Cagece distribuía em 2014, estamos vivendo com quase 15% a menos de água. Estamos conseguindo sobreviver hoje com 75% menos água em relação a 2014 para agricultura, e com 20% menos para indústria e abastecimento humano na Região Metropolitana”, destacou.
Francisco avalia que a boa gestão da demanda e da oferta de água evitou medidas mais radicais, como o racionamento físico. "Mostra que a sociedade contribuiu, o setor econômico também e a agricultura irrigada está buscando alternativas de fontes hídricas [...] Os agricultores estão buscando outras formas de irrigar, de floração agrícola. E a Cogerh também desenvolveu junto a esses produtores outras formas, como usar água subterrânea dos aluviões, salvando boa parte da lavoura que seria perdida por falta da água superficial do Castanhão", disse ao O POVO.
A população na Região Metropolitana consumiu 11,64 metros cúbicos durante o mês de novembro, o que representa uma queda de 14,85%, conforme o presidente da Cagece, Neuri Freitas. "A gente aguarda posicionamento da Funceme para meados de janeiro e, a partir daí, pensarmos como faremos esse abastecimento de água aqui e na Região Metropolitana", frisa. (O Povo)
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