Até esta segunda-feira, 23, foram realizados 59 transplantes de órgãos e tecidos no Estado. FOTO: Raquel Oliveira |
Seu Cardoso foi chamado para a cirurgia a poucos dias de completar três meses de espera pelo órgão. O motorista e a esposa, chegaram a Fortaleza, vindos de Teresina, Piauí, no dia 21 de agosto de 2016. Dois meses depois, no dia 28 de outubro, Seu Cardoso entrou na fila de espera dos transplantes. “Estávamos sempre na expectativa. Foi por desistência ou porque o órgão não dava certo que a espera continuou. Após 10 tentativas foi que deu certo um coração para o transplante”, diz Francisca Santos Morais, 61, esposa do transplantado.
De acordo com Francisca, foi em 2010 que os primeiros sintomas da miocardiopatia idiopática surgiram. Seu Cardoso descobriu que tinha coração crescido quando teve a primeira crise e foi internado em outubro daquele ano.
“Três anos depois ficou mais grave. Em julho de 2016, o médico disse que ele precisaria de um transplante”, fala Francisca. No último dia 20, uma nova história começou para Seu Cardoso e a família dele. Com o quadro clínico estável, ele tem se recuperado bem da cirurgia e comemorado à distância com amigos e familiares essa conquista. “São três filhos, uma enteada, cinco netos e dois bisnetos. Está todo mundo muito ansioso, família e amigos esperando por ele. Estou feliz. O que tenho é agradecer à família que fez a doação”, reconhece.
(Governo do Ceará)
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