Uma reunião que ocorreu na última sexta-feira (6) sinaliza para o fim da greve na Saúde de Barbalha, que completa 21 meses no próximo dia 14. O prefeito Argemiro Sampaio, junto a representantes da Secretaria de Saúde, do Sindicato do Servidor Público Municipal de Barbalha (Sindmub) e de sua assessoria, discutiu a paralisação recorde no Município, que conta com a participação de 17 categorias do setor. Após a proposta apresentada, os sindicalistas decidiram por apresentar contraproposta, já protocolada no gabinete do prefeito. Uma nova assembleia foi convodaca para a próxima quarta (11). 

Ao final da reunião, na última quinta-feira (06), o prefeito apresentou proposta que seria analisada pelos sindicalistas, no dia posterior, em Assembleia Geral. Segundo Jacqueline Filgueiras, presidente do Sindmub, as cinco principais reivindicações apresentadas pelos servidores são insalubridade, anuênio, lei do PMAC, melhorias das condições de trabalho e reposição de perdas salariais. 

Entre as propostas elaboradas por Argemiro estão as referentes à insalubridade no percentual de 20%; anuênio equivalente aos anos trabalhados por cada profissional de saúde; a Lei do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), implementação das leis municipais que ofertam reposições de 10,67% e 5,50% para o pessoal do ní- vel médio e mais 5,50% para o nível superior, além de 16%, de forma escalonada durante os quatro anos de gestão. 

Durante a Assembleia, a proposta foi aceita parcialmente, onde os servidores fizeram algumas modificações, já oficializadas no gabinete do prefeito. Entre elas, as que dizem respeito à implantação da insalubridade para os profissionais do PSF e SVO, bem como a reposição de perdas inflacionárias, que passa a ser reivindicada no percentual de 20%, e o pagamento antecipado de 5% para o mês de março de cada ano. “Com relação ao PMAQ, foi acordado o percentual de distribui- ção oferecido pelo Sindicato. No entanto, foi solicitado o pagamento das parcelas do retroativo ao período de maio 2015 a janeiro de 2016”, informou Jacqueline. 

Segundo a presidente do Sindicato, apesar de as negociações com Zé Leite, antigo gestor de Barbalha, não terem surtido efeito algum, é necessário reconhecer que cinco unidades de saúde foram reformadas e tiveram suas sedes aptas ao retorno de atendimentos. “Agora, a gente precisa de condições de trabalho no sentido de insumos, instrumental e equipamentos – não é só o prédio”, enfatizou. As mesmas demandas são urgentes, como explicou, para os servidores da coleta de lixo, que necessitam trabalhar com protetores adequados e equipamentos que garantam condições apropriadas e segurança no trabalho.                       (Jornal do Cariri)

Post a Comment