Um caso de óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está em investigação no Ceará, segundo último boletim da Secretaria da Saúde do Estado, divulgado nesta quinta-feira (23). Esta seria a primeira morte causada pelo vírus influenza no estado em 2017. No ano passado, o Ceará teve 17 mortes por influenza.
No estado, 16 casos de SRAG foram notificados em seis municípios este ano (Fortaleza, Caucaia, Barbalha, Alto Santo, Orós, Aracoiaba), mas em nenhum o vírus influenza foi confirmado como agente.
Mortes em 2016
As mortes registradas em 2016 aconteceram em 13 cidades: Fortaleza (3), Caucaia (3), Aracati, Chorozinho, Jaguaretama, Juazeiro do Norte, Morada Nova, Pereiro, Quixelô, Quixeramobim, Russas, São Gonçalo do Amarante, Sobral. Por gênero, foram 12 homens e 5 mulheres.
O último caso confirmado foi de junho. O mês de maior ocorrência foi abril, com 7 óbitos.
De acordo com boletim, somente um caso que evoluiu para óbito tinha vacina contra influenza, mas, segundo a secretaria, não se tinha informação da última dose. Entre os casos que evoluíram para óbito, 14 tinham alguma comorbidade ou fator de risco.
Influenza
A Sesa explicou que a influenza é uma doença infecciosa aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório. É de elevada transmissibilidade, distribuição global e comportamento sazonal. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida. Em geral, tem evolução autolimitada, podendo, contudo, apresentar-se de forma grave, que é denominada de SRAG.
O vírus influenza é capaz de provocar epidemias recorrentes e pode evoluir com pandemias quando um novo vírus se dissemina em uma população que não apresenta imunidade. No Ceará, o período de maior sazonalidade se dá de novembro a maio. (G1)
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