Segundo os moradores, a espuma branco no riacho
começou às 9h deste sábado, 11. FOTO: Yago Albuqueque
Moradores do bairro Castelão foram surpreendidos com uma espuma branca formada no Rio Cocó, na altura da Avenida Alberto Craveiro durante a manhã e início da tarde deste sábado, 11. Segundo informações dos moradores, o fato é comumente registrado no período de fortes chuvas quando o sangradouro da Fazenda Uirapuru começa a vazar água. Testemunhas relataram que a espuma acumulada que teve início por volta das 9h chegou a uma altura de 5 metros
Quem também passava nas proximidades foi atraído pela intensa movimentação de curiosos no riacho. A todo instante, frequentadores do entorno paravam carros, motos e bicicletas na tentativa de compreender o que se passava ali. É o caso do consultor de empresas Deodoro Matias, 56, que resolveu parar no local devido à quantidade de pessoas. “Fiquei surpreso, mas eu acredito que essa espuma apesar de não ser saudável, não traz tantos riscos à população”, opinou. 
Mesmo com o grande volume de espuma, a equipe de reportagem do Diário do Nordeste flagrou dois pescadores dentro do riacho. Eles faziam um trabalho voluntário para remoção do material, já que a espuma impossibilita a retirada dos peixes. “A gente usa esses dois baldes para facilitar a retirada. Se tudo der certo ainda hoje, vamos tentar pescar e depois vender aqui mesmo no bairro”, afirma Rui, 51, de sobrenome não revelado. 
Agentes do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e fiscais da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) foram enviados ao local para realizarem a apuração inicial da ocorrência. De acordo com o coordenador de fiscalização da Seuma, Mairlon Moreira, a espuma de cor branca e sem cheiro não apresenta riscos ao meio ambiente caso tenha sido ocasionada por questões naturais. “Os perigos só existem se, mediante  a análise, for realmente constatado que tenha sido algum produto químico”, justifica.  
Como procedimento padrão adotado nessas situações, a Pasta estabelece que seja feito uma coleta tanto da água do rio quanto da espuma. O material recolhido é encaminhado para análise laboratorial na Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Em nota, a Seuma informou que o laudo técnico com “informações precisas acerca do assunto” será divulgado nesta segunda-feira (13).                          (Diário do Nordeste)

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