Cratenses reclamam da desorganização no
trânsito depois da paralisação do estacionamento
rotativo pago. FOTO: Serena Morais
Em Crato, a fiscalização de trânsito continua nas ruas centrais, mesmo com a suspensão do serviço de estacionamento rotativo conhecido como Zona Azul. A suspensão ocorre desde novembro do ano passado e não tem data para ser retomada. Enquanto isso, população e vereadores questionam as irregularidades provocadas pela falta do sistema. 

De acordo com o assessor de comunicação do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Edilson Marques, a Prefeitura tenta reativar o sistema em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), mas ainda não tem nada definido. Até lá, o órgão vai manter a fiscalização e multar aqueles motoristas de motocicletas que insistirem em estacionar em vagas de carros. 

Marques explica que o estacionamento rotativo era reservado para os automóveis de quatro rodas, sendo o valor de R$ 2 reais pela hora. Já as motocicletas tinham espaço reservado em outras ruas, mas os pilotos não pagavam nada pelas vagas. Mesmo sem o funcionamento do sistema Zona Azul, os condutores de motos não devem ocupar as vagas de carros, sob risco de serem multados. 

A comerciante Laura Gonçalo relata que passa horas para estacionar em vagas por conta das motos que ocupam as faixas reservadas para os carros. “O Centro ficou desorganizado depois que a Zona Azul foi suspensa. Antes, se um condutor de moto fosse parar em uma vaga de carro, o fiscal do sistema não permitia. Agora, eles acham que podem parar em qualquer lugar, mas prejudica quem tem realmente direito à vaga”. 

A queixa da comerciante foi replicada entre os vereadores, que levaram o tema para ser debatido em plenário. O assunto foi levado pelos vereadores Jales Velloso (PSB) e Dr. Mauricinho (PDT). Jales cobrou a ampliação da fiscalização por parte do Demutran no Centro da cidade. Edilson afirmou que a fiscalização vai continuar, não por falta do sistema, mas pelo estacionamento irregular. 

O Zona Azul foi desativado com o final do contrato entre o Município e a empresa contratada na gestão passada. Na época, o procurador George Borges chegou a afirma que havia processo de licitação para contratar nova empresa. ​                
(Jornal do Cariri)                     Principal

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