O Presidente do SISEMJUN, Marcelos Alves, diz que "a prefeitura está ciente da possibilidade dos servidores entrarem em greve, e que a decisão será tomada durante assembleia marcada para o início de maio". A reivindicação da categoria é um reajuste salarial de 13,36% em todos os setores do funcionalismo. Caso um acordo não seja firmado, uma greve geral poderá ser deflagrada pelos servidores.
Esse valor, de acordo com o sindicato, foi calculado de acordo com a inflação e em compensação à perdas salariais em administrações anteriores.
A contrapartida da gestão municipal é de que, caso conceda o reajuste, estará infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, que delimita os gastos da administração com o pessoal. A lei determina que os gastos com o funcionalismo não ultrapasse 60%, sendo 54% para o Executivo e 4% para a Câmara. Caso esse valor seja excedido, o município poderá ser enquadrado em uma situação de improbidade administrativa.
Os servidores públicos irão paralisar as atividades na próxima sexta-feira (28) em conformidade com a paralisação nacional contra a reforma da previdência proposta pelo Governo Federal.
Procurado pela reportagem para falar sobre a reunião que acontece na tarde de amanhã, terça-feira, foi informado que o secretário encontrava-se em reunião. Não foi possível contatá-lo até o fechamento desta matéria. (Site Miséria) Cariri
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