Desde o primeiro dia de 2017, a febre chikungunya já matou oito pessoas no Ceará. Além dos óbitos, houve 47.591 notificações, das quais 16.185 foram confirmadas como casos da doença. Juntos, os três vírus que o Aedes aegypti transmite, já infectaram mais de 24 mil pessoas no Estado. Os números são do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), liberado pela Pasta na última sexta-feira (19).
De acordo com o documento, a taxa da doença no Estado é de 590,3 por 100 mil habitantes. Em todo o ano de 2016, foram confirmados 31.482 casos de chikungunya. Neste ano, já são 16.185 comprovações da patologia em cearenses, mais da metade dos confirmados no ano passado em menos de cinco meses.
O boletim ainda indica que, dos casos confirmados, 66,9% são mulheres com idade entre 20 e 59 anos. Das oito mortes comprovadas pelo vírus da febre chikungunya, cinco foram em Fortaleza, uma em Caucaia, uma em Beberibe e uma em Pacajus. Dois são do sexo masculino e seis do feminino.
Redução
Apesar de ter ficado em segundo plano com a maior incidência dos casos de chikungunya no Ceará, a dengue também infectou muita gente em 2017. No boletim epidemiológico de 12 de maio, eram 7.170 casos confirmados no estado. O documento desta sexta-feira já traz um número maior, 8.133. O dado revela que em menos de uma semana, quase mil pessoas foram acometidas pelo vírus no Estado. A menor quantidade de confirmações da doença também reflete em um menor número de mortes, apenas três de janeiro até o momento.
De acordo com o documento, os caso de zika também tiveram redução, principalmente na Macrorregião de Fortaleza, que teve transmissão predominante de chikungunya e dengue. Mesmo assim, muitos cearenses tiveram confirmação do zika neste ano. O boletim epidemiológico de 12 de maio mostra que o zika foi confirmado em mais 7 pessoas, acumulando 132 casos em 2017, sendo 13 em gestantes.
A prevenção é a maior arma contra o mosquito transmissor da chikungunya, dengue e zika. Como o pequeno inseto põe seus ovos em água parada, o ideal é evitar que objetos possam servir de berço para novos mosquitos. Pratos de vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, barris e tonéis devem ser verificados com frequência. Caixas d'água, calhas e lajes também são áreas de risco. Por fim, o uso diário de repelente é recomendado para evitar que o mosquito entre em contato com a pele.                     (Diário do Nordeste)                     Principal

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