A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) confirmou 14 mortes por chikungunya nos primeiros cinco meses de 2017, conforme o Boletim Epidemiológico de Arboviroses divulgado nesta sexta-feira (26). O mesmo documento do último dia 19 de maio confirmava 8 mortes, o que representa um aumento de 75% no índice de óbitos confirmados dentro do período de uma semana.
Das mortes registradas, seis vítimas são do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades entre 10 e 89 anos, residentes nos municípios de Fortaleza (11), Beberibe (1), Caucaia (1) e Pacajus (1).
Somente neste ano, o Ceará registrou 20.515 casos confirmados da doença. Destes, 13.428 estão em Fortaleza e 66,9% do total concentraram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos. Além disso, o sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias, à exceção das idades até 14 anos. 
Além disso, o boletim demonstra um aumento crescente no número de municípios com situação de epidemia da doença. Até a 11ª semana de 2017, 16 municípios apresentavam altas incidências de chikungunya, e já indicavam incremento de 433,3% no número de cidades em relação a 6ª semana, quando apenas três tinham casos confirmados.  
Já em relação a atual semana, o aumento foi de 52,9% quando comparado à 16ª semana, passando de 51 a 78 municípios com índices epidêmicos, que é quando há mais de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes, conforme os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Portanto, até este mês de maio, 78 dos 184 municípios cearenses apresentam nível epidêmico, 
Ainda conforme o boletim, até a 21ª semana, foram notificados 55.971casos suspeitos de chikungunya no Ceará. A taxa de incidência no Estado é de 624,4 casos por 100 mil habitantes. 
2016
No ano passado houve transmissão sustentada da chikungunya no Estado, caracterizando um cenário epidêmico, com 49.516 casos suspeitos, sendo que 31.482 foram confirmados, distribuídos em 139 (75,5%) municípios.                 (Diário do Nordeste)                                      Principal

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