A economia brasileira voltou a crescer no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o indicador do nível de atividade do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (15). O chamado Índice de Atividade Econômica, o IBC-Br, registrou crescimento de 1,12% de janeiro a março deste ano, na comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2016).
Com o resultado, os economistas do mercado financeiro elevaram as projeções para a evolução da atividade econômica em 2017. Agora, a mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de alta de 0,47% para avanço de 0,50%. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,40%.
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Dados oficiais serão divulgados só no dia 1º de junho
O IBC-BR tenta antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), já que os números oficiais do PIB do primeiro trimestre deste ano só serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente no dia 1º de junho.
Se o IBGE confirmar o resultado positivo no primeiro trimestre, o Brasil terá interrompido uma série de 8 trimestres consecutivos de recuo do nível de atividade, saindo da recessão econômica, de acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada em abril, os diretores do Banco Central afirmaram que os indicadores permanecem compatíveis com a estabilização da atividade econômica ao longo de 2017.
Indústria
Apesar da revisão positiva na estimativa de PIB para 2017, as projeções para a produção industrial no relatório Focus desta segunda ficaram mais tímidas. O avanço projetado para 2017 passou de 1,49% para 1,25%. Há um mês, estava em 1,26%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 2,50%, ante 2,28% de quatro semanas antes.
Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 permaneceu em 51,50% no Focus. Há um mês, estava em 51,40%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus seguiram em 55,00%, contra 54,85% verificado um mês atrás.                     (Diário do Nordeste)                       Brasil

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