Evolução da intensidade da seca no Ceará de abril para maio
O acumulado de chuvas durante a quadra chuvosa no Ceará contribuiu para a redução da severidade da seca no Ceará. No mês de maio, de acordo com o mais recente relatório do ‘Monitor das Secas’, instrumento que acompanha a estiagem no Nordeste, o Estado tinha 41,88% do seu território sem seca relativa.
Os dados, que já haviam apontado que o nível mais severo da seca no Ceará tinha sido reduzido a zero, indicam que uma aumento de cerca de 120% no território sem seca, isto é, em abril, a área era de 18,52%, já em no último mês, ficou com mais de 40%.
A aumento da área sem seca relativa, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), representa uma evolução na melhora do quadro da seca desde o início da quadra chuvosa deste ano. Entretanto, é importante ressaltar que esses 41,88% de área estão localizados no centro-norte do Ceará, região que, assim como previu o órgão em janeiro, seria a região mais favorecida pelas precipitações em torno da média histórica.
“A área em questão teve boa recarga nos reservatórios, houve recuperação da umidade no solo e impacto positivo na agricultura”, explica.
Por outro lado, a parte sul do Estado, menos favorecida pelas chuvas, teve uma melhora mais discreta, deixou de registrar os mais severos níveis de seca (extrema e excepcional) ao longo da quadra chuvosa, mas sempre mantendo quadro de seca moderada e grave.
“Houve pouca recarga nos açudes da área, inclusive nos mais estratégicos como o Castanhão, Orós e Banabuiú, assim como prejuízo e até perda de safra e isso também estava previsto”, reforça o órgão.
Nordeste
Historicamente, no mês de maio, as chuvas com volumes mais expressivos (com acumulados acima de 150 mm), se concentram na faixa centro-norte do estado do Maranhão, extremo norte do Piauí e Ceará e na faixa da zona da mata, desde o estado do Rio Grande do Norte até o recôncavo baiano.
Por outro lado, os menores volumes de chuvas (com acumulados inferiores a 25 mm) são esperados no extremo sul do Maranhão e Ceará, centro-sul do Piauí, centro-oeste de Pernambuco e centro-oeste e norte da Bahia.                        (Diário do Nordeste)

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