A Petrobras anunciou na manhã desta quarta-feira um reajuste de 6,7% nos preços do GLP, o gás de botijão residencial. O diretor de Refino da Petrobras, Jorge Celestino, informou que o botijão residencial passará a ter revisões mensais, numa política semelhante à já adotada para a gasolina. Segundo o executivo, as variações de preços desse produto, para cima ou para baixo, vão ocorrer sempre a partir do dia 5 de cada mês.

O preço vai considerar a cotação de mercado do metano e do propano, insumos do GLP. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, explicou que o botijão era o último combustível que ainda não tinha uma política de preços definida. Ele confirmou que a revisão periódica (pelo menos uma vez por mês) dos preços da gasolina e diesel será mantida.

A companhia estima que o impacto nos preços finais aos consumidores será da ordem de 2,2%, ou R$ 1,25 por botijão, se for feito apenas o repasse do aumento de preços nas refinarias. O último reajuste de preços do GLP nas refinarias foi de 9,8% em março último. 

No dia 25 de maio, a Petrobras anunciou a última redução do preço médio nas refinarias da gasolina, de 5,4%, e do diesel, de 3,5%. Segundo a companhia, a decisão foi tomada "por um aumento significativo nas importações no último mês, o que obrigou ajustes de competitividade da Petrobras no mercado interno”.

Conforme o princípio da política em vigor, a participação de mercado da empresa é um dos componentes de análise considerado pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP). 

O reajuste de 6,7% no GLP entrará em vigor a partir desta quinta-feira, dia 8, de acordo com a Petrobras. O diretor de Refino explicou que pela nova política de preços para o GLP foi aprovada no último dia 6, e prevê revisões mensais que serão aplicadas para cima ou para baixo todo dia 5 de cada mês.

O diretor explicou que, pela nova política, vai se considerar os preços internacionais do propano e butano e uma margem de comercialização de 5%. O diretor da petrobras destacou que não houve mudanças na atual política de preços para o GLP industrial, que segue os preços de paridade de importação, mais margens. A diferença é o custo de importação.                (O Globo)         Principal Brasil

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