O milho está entre os principais itens responsáveis pelo
aumento na produção. FOTO: Honório Barbosa
A produção agrícola de sequeiro - aquela que ocorre em áreas com poucas chuvas - no Ceará no mês de maio atingiu 1,2 milhão de toneladas, segundo dados divulgados pela  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) nesta segunda-feira (5). O número representa um aumento de 145,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Conforme o relatório mais recente da Ematerce, os principais itens responsáveis pelo aumento na produção foram o algodão herbáceo e o milho, que registram aumento de 290,89% e 231,39%, respectivamente. “Se considerada apenas a produção de grãos, o crescimento chega a 209,71%. A cultura da mandioca tem estimada uma produção superior ao ano passado em 100,68%”, aponta o relatório mensal.
O crescimento da produção foi possível pela quadra chuvosa de 2017 que, após 5 anos, ficou em torno da média. “Nos dados aqui disponibilizados, acumulados desde janeiro, verifica-se que as regiões que apresentaram desvios positivos, em função da normal pluviométrica são as regiões Metropolitana, Extremo Norte, Zona Norte e Baixo Acaraú.”, diz o documento da Ematerce com informações da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Apesar do crescimento, a produção de grãos e mandioca foi 16,55% menor do que o esperado. A Ematerce calculava que a produção seria de 1,4 milhão de toneladas, enquanto o obtido foi de 1,2 milhão de toneladas. Mamona e sorgo foram os principais responsáveis pela queda na produção em relação ao montante esperado.
Milho em destaque
De acordo com a Ematerce, com os dados da safra até este período, o milho participa com 75,54% da estimativa da produção de grãos, enquanto que o feijão participa com 23,10%. As demais culturas, arroz, algodão, amendoim, mamona e sorgo participam com 1,36% do total dos grãos, enquanto a safra de mandioca representa 47,98% do total da safra de sequeiro.                  (Diário do Nordeste)

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