O método conhecido como biópsia líquida é a nova descoberta mais eficaz para o tratamento de tumores. Com uma simples amostra de sangue, é realizada uma análise do DNA tumoral circulante (ctDNA), capaz de fornecer informações abrangentes sobre as alterações genéticas do tumor, que podem evoluir ao longo do tempo.
O estudo é do Centro de Combate ao Cancer Memorial Sloan Kettering, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, a expectativa é que o exame esteja disponível para a população em até dois anos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer.
Há poucos dias, os primeiros resultados foram revelados na conferência American Society for Clinical Oncology, em Chicago Os pesquisadores analisaram 161 pacientes já diagnosticados com câncer de mama, pulmão ou próstata e os resultados foram:
- o teste identificou algum tipo de tumor em 90% dos casos;
- exame poderia reduzir a taxa de mortalidade por câncer em até 45%.

Pacientes de maior risco; Amazon e Microsoft querem fazer até já em 2019 
Os especialistas dizem que o teste inicialmente seria oferecido a pacientes com maior risco de câncer, incluindo idosos, fumantes ou com antecedentes familiares. Depois disso, seria lançado para outros. O objetivo dos pesquisadores é que ele seja aplicado como um exame de rotina, como os feitos para detectar colesterol alto ou elevada pressão arterial. A esperança é que, nesta fase, os tumores ainda sejam relativamente pequenos, de modo que possam ser removidos diretamente pela cirurgia.
A empresa Grail, apoiada por multibilionários como Bill Gates, da Microsoft, e Jeff Bezos, da Amazon, tem como objetivo realizar os primeiros testes de mercado até 2019.
Há pouco tempo, outro estudo realizado por pesquisadores australianos e americanos havia verificado a eficácia do mesmo teste para diagnosticar o câncer de pâncreas, sendo um dos tipos mais difíceis de tratar devido ao fato de ser descoberto somente em estágios avançados. A análise foi feita com 119 pacientes já diagnosticados com câncer de pâncreas, os resultados mostram que o método poderia detectar a doença em 55% dos casos.        (Diário do Nordeste)                       Brasil

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