Embora tenha anunciado a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV)com
expectativa de adesão de cerca de 5 mil servidores, o governo federal contratou
7.089 servidores a mais do que desligou entre o final de janeiro e o final de
julho deste ano, segundo dados do Ministério do Planejamento, que não vê
incoerência em relação ao ajuste fiscal do governo (leia mais abaixo).
De acordo com o Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do
Ministério do Planejamento, ao final de janeiro o governo contava com um total
de 581.098 servidores. Ao final de julho, eram 588.187 - diferença, para mais,
de 7.089.
Além da meta de corte com o PDV, o número de novos
contratados também supera os 4.184 cargos comissionados que o governo diz ter
cortado nos últimos meses, e que teriam gerado economia de R$ 202 milhões por
ano.
Planejamento não vê incoerência
Por meio de sua assessoria de imprensa, o
Ministério do Planejamento informou que não vê incoerência na contratação de
novos servidores e na adoção de um PDV.
"O aumento da força de trabalho
acontece em função de concursos que foram realizados antes da suspensão de
novos certames, não caracterizando, assim, uma medida que vai na contramão do
ajuste fiscal e nem dos anúncios dos PDVs que estão sendo feitos. Cabe destacar
que os concursos permanecem suspensos como medida de contenção de gastos",
informou a pasta.
Segundo o Planejamento, houve contratações, por meio de
processo seletivo, de profissionais para médicos residentes, residência
multiprofissional, programa Mais Médicos, agentes para os censos do IBGE,
professores temporários. Por meio de concursos, as contratações foram de
docentes e técnicos de universidades, além de servidores de "carreiras
variadas", como Seguro Social (INSS), e do IBGE. (G1) Política
Postar um comentário