Com a meta de melhorar o caixa da União e estimular a economia,
o governo decidiu colocar à disposição da iniciativa privada a administração de
14 aeroportos, 11 lotes de linhas de transmissão, 15 terminais
portuários, além de parte da
Eletrobras, como foi anunciado no início da semana. Com a medida, o
governo espera arrecadar, a partir deste ano, cerca de R$ 44 bilhões.
Em reunião nesta quarta-feira, 23, no Palácio do Planalto,
coordenada pelo presidente Michel Temer, o Conselho do Programa de Parcerias de
Investimento (PPI) decidiu incluir no programa de desestatização rodovias, a Casa da Moeda,
a Lotex e a Companhia Docas do Espírito. Ao todo, são 57 projetos de venda de
empresas e parcerias público privada.
Aeroportos
Os aeroportos a serem
licitados foram divididos em quatro blocos. Um deles inclui apenas o aeroporto
de Congonhas, segundo maior do país com movimento de 21 milhões de passageiros
por ano. Um segundo abrange aeroportos do Nordeste (Maceió, Aracaju, João
Pessoa, Campina Grande, Juazeiro do Norte e Recife). Outro bloco será formado
por terminais localizado no estado de Mato Grosso (Cuiabá, Sinop, Ala Floresta,
Barra do Garça e Rondonópolis). Um quarto bloco vai abranger os aeroporto de
Vitória e de Macaé.
Ainda no setor aeroportuário
será realizada a alienação da participação acionária da Infraero (49%) nos
aeroportos de Guarulhos, Confins, Brasília, e Galeão, que já foram licitados.
Linhas de transmissão
Os lotes de linhas de
transmissão, que serão licitados em dezembro, estão distribuídos em dez
estados: Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do
Norte, Minas, Gerais e Tocantins.
“O modelo de remuneração
e as taxas de desconto fazem com que os investidores enxerguem as linhas de
transmissão como investimento de renda fixa”, diz trecho do documento divulgado
pelo Planalto.
Com a repasse dos 15
terminais portuários à iniciativa privada, o governo estima arrecadar R$ 2
bilhões. (Agência Brasil) Política Principal
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