Ministro Helder Barbalho acredita que o estudo do modelo de concessão deverá ser concluído em 2018. FOTO: Marcelo Camargo - Agência Brasil |
A
transposição das águas do Rio São Francisco pode ter gestão privada.
É o que afirma o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em
entrevista ao site Poder 360.
O titular da pasta explica que a concessão não será do restante da obra —
já em fase final — mas sim da operação, que custará R$ 500 milhões ao ano,
segundo Helder.
"É
possível que haja uma gestão privada. Hoje é pública. A operação pode ser
concedida. Mas é uma decisão que ainda está sendo analisada, não foi
consolidada", revela.
O
modelo de concessão está sendo elaborado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). A meta é que o projeto fique pronto no próximo ano.
"O formato não foi definido. Mas uma coisa é decisão desde 2005, quando se
planejou a obra: os estados terão que pagar pela água",
pontua.
"O
que está se discutindo é o seguinte: o estado vai pagar? Como? Vai cobrar na
tarifa, o consumidor vai pagar? Ou o governo vai subsidiar? O estado vai
precisar de um fundo garantidor. Vai ser com dinheiro do estado e o Fundo de
Participação? Qual o formato da garantia? Todas essas respostas serão dadas
após os estudos", comenta em entrevista ao portal.
O
ministro garante que o impacto é direto nos quatro estados que compõem a
integração do São Francisco: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e
Paraíba. Ele afirma que Alagoas e Bahia, estados da região da bacia do rio,
também terão benefícios.
O
pensamento da futura gestão não deve alterar o cronograma de obras. "O
foco é finalizar o que está sendo feito. A transposição é prioridade",
afirma. (Diário do Nordeste) Brasil
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