Infecção conhecida por acometer, na maioria das vezes, bebês recém-nascidos, a coqueluche já teve, em 2017, mais registros do que o observado em todo o ano passado no Ceará. De acordo com os dados mais recentes da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), até a Semana Epidemiológica 37 deste ano, 14 pessoas foram diagnosticadas com a enfermidade no Ceará, um caso a mais que os registrados em 2016.

Segundo especialistas, o número é considerado estável para os padrões do Estado, que já passou por momentos epidêmicos da doença. A infecção, no entanto, requer vigilância constante, uma vez que possui grande potencial de transmissão e pode ser de alta gravidade para crianças.

Redução
O infectologista Robério Leite, do Hospital São José, explica que a coqueluche vem passando por uma fase de redução nos últimos cinco anos após mudanças na estratégia de vacinação. A imunização, que era voltada apenas para crianças de até sete anos de idade, passou a ser oferecida em 2014 para gestantes.
A partir deste ano, a vacina também começou a ser disponibilizada para puérperas. As ampliações do público-alvo visaram à redução da incidência entre recém-nascidos, mais suscetíveis à infecção e com tendência a apresentar bem quadros mais complexos.                                    (Diário do Nordeste)

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