Pelo segundo mês consecutivo, a Petrobras aumentou o preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos, mais usado pelo consumidor residencial. O reajuste, que entra em vigor nesta terça (26), será de 6,9%.

Em nota, a estatal afirma que, se o repasse for integral, o preço do botijão subirá 2,6% nos pontos de venda. Em agosto, a companhia já havia aumentado o preço do combustível, também em 6,9%. Desde então, o preço de revenda do botijão teve alta de 3,4%. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do botijão no País foi R$ 60,14 na semana passada.

Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,6% ou cerca de R$ 2,00 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Política de preços
Em junho, a Petrobras anunciou uma nova política de preços para o gás vendido em botijões, que tem o nome técnico de GLP (gás liquefeito de petróleo). A política prevê reajustes mensais de acordo com a variação das cotações internacionais e do câmbio. Desde junho, o preço subiu três vezes e caiu uma.

A estatal pratica outra política para o GLP envasado em recipientes maiores do que os de 13 quilos, mais usados por comércio e indústrias. Por recomendação feita em 2005 pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), o produto voltado ao consumidor residencial deve ser mais barato.

Em agosto, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a agência estuda propor o fim da diferença de preços, liberando a estatal para praticar o mesmo valor, independentemente do tipo de vasilhame. A proposta deve fazer parte de uma revisão na regulamentação das vendas de GLP em todo o País.

Combustíveis
A Petrobras ainda anunciou a redução dos preços nas refinarias da gasolina a partir de hoje (26), em 0,3%, e do diesel em 0,4%. A nova política de revisão de preços foi divulgada pela estatal petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.

Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a nova política de preços operada pela companhia para os combustíveis faz a Petrobras avaliar todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente.(Diário do Nordeste)                                            Brasil

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