A
definição da data ocorreu a partir de cálculos dos sindicalistas sobre o avanço
da reforma na pauta de votação do Congresso. As entidades avaliam que a Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que propõe alterações nas regras
previdenciárias, deve ir ao plenário da Câmara no dia seguinte à greve, 6 de
dezembro. "[A data] É a ideia que está sendo ventilada. Queremos mostrar
no dia cinco nosso repúdio à reforma", afirmou o secretário-geral da Força
Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. "Estamos sentindo que a reforma
é mais uma prestação de contas ao mercado financeiro", disse.
Para
a CUT, o novo texto da reforma apresentado pelo governo é ""inda mais
perverso que o anterior", já que, diferentemente do que diz a propaganda
oficial, as alterações não acabariam com as "altas aposentadorias dos
parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora". "A reforma
trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em
muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase
impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de
reforma da Previdência", declarou em nota o presidente da CUT, Vagner Freitas.
A
Força Sindical já tem reuniões marcadas com sindicatos de trabalhadores do
transporte público, disse Juruna. "Queremos que a greve seja feita
principalmente nas capitais. Já estamos falando e marcamos para terça-feira
reuniões com sindicatos do setor de transporte público, que têm grande
importância para mobilizações nas grandes cidades."
Já
a CUT informou que vai realizar, a partir da semana que vem, assembleias,
debates e outras atividades em suas bases, com o objetivo de "alertar,
informar e mobilizar as classe trabalhadora do País". As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.
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