Dados
divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta terça-feira (28) apontam que
o Ceará teve a segunda maior incidência de casos prováveis de dengue do Brasil,
atrás apenas do Estado de Goiás.
Segundo
o órgão, a taxa cearense foi de 457,7
casos da arbovirose por 100 mil habitantes. O índice é
o maior do
Nordeste, sendo mais de duas vezes superior ao do segundo
colocado na região: o Estado do Piauí, com 191,8. Goiás, por sua vez,
apresentou o mais alto índice do Brasil, sendo contabilizados 906,3 casos de dengue.
A taxa média de incidência nacional foi de 116.
Apesar
dos números divulgados, o Ministério informou que houve redução de 83,7% dos casos
prováveis da arbovirose com relação ao ano passado. Até 11
de novembro deste ano, foram contabilizados pelo órgão 239.076 quadros de
dengue no País; em 2016, em igual período, somava-se 1.463.007 casos prováveis.
Também houve diminuição de 73% nos casos graves da doença e de 82,4% dos óbitos
decorrentes da dengue.
Chikungunya
e Zika
O
Nordeste apresentou índice alto de casos da febre chikungunya, em comparação às
outras regiões. Em 2017, de acordo com o Ministério da Saúde, foram 141.363
casos prováveis até 11 de novembro, cerca de 75% de todos os registros
nacionais. Contudo, o órgão afirmou que houve redução de 32% da
chikungunya em todo o Brasil.
Com
relação ao Zika vírus, a queda
foi de 92,1%, apresentando um total de 16.870 casos prováveis
em 2017. No ano passado, até o período analisado pela Pasta, eram 214.126
pessoas com infecção pelo vírus causador da síndrome congênita, que, entre
outras consequências, pode causar a microcefalia em fetos de mulheres grávidas. (Diário do Nordeste)
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