José Guimarães, Luizianne Lins, José Pimentel e Nelson Martins são alguns nomes do PT que podem disputar um vaga no Senado no ano que vem. FOTO: Agência Câmara/Agência Senado/Erika Fonseca |
Apesar
de ainda não ter definido sua chapa para a disputa no Ceará durante as eleições de 2018, o Partido dos
Trabalhadores (PT)
já sinaliza que não deve abrir mão de lançar um candidato próprio ao Senado no ano que vem,
ainda mais porque, com o fim dos mandatos de Eunício Oliveira (PMDB) e José
Pimentel (PT), haverá duas
vagas disponíveis para o Estado. Nesta sexta-feira (1º),
inclusive, o deputado federal José
Guimarães se incluiu como possível nome do partido para a
disputa e também mencionou Luizianne
Lins, o próprio José
Pimentel e até o deputado estadual Nelson Martins como opções
da sigla para pleitear uma vaga de senador.
"É
natural que o PT vá pleitear a vaga no Senado. Está no nosso DNA, não vamos
abandonar nossos espaços. Temos nomes fortes e vamos discutir com os aliados a
melhor opção para garantir a reeleição do Camilo (Santana, que tentará mais um mandato
no Governo do Estado) e a vitória de Lula no Ceará", ressaltou Guimarães, em
entrevista ao colunista do Diário
do Nordeste, José Maria Melo. "Há o meu nome, o de Luizianne,
Pimentel, o de Nelson Martins. Isso ainda será definido pelo partido",
complementou.
Questionado
sobre uma possível aliança com o senador Eunício Oliveira, que deve tentar a
reeleição no ano que vem, Guimarães afirmou que ainda não há uma definição do
PT sobre o assunto, apesar da crescente aproximação
entre Camilo Santana e o atual presidente do Senado Federal. "A
direção nacional vai reunir-se nos dias 15 e 16 (de dezembro), em São Paulo, e
definir as diretrizes para cada estado", informou.
'Lula é
candidato em qualquer situação'
Viajando
para Recife, onde, conforme diz, vai iniciar "um processo de mobilização
das bases, dos aliados, tendo em vista as eleições de 2018", Guimarães
reforçou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato do PT
à Presidência "em qualquer situação", mesmo com o risco de o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manter a condenação
imposta pelo juiz Sérgio Moro ao petista, que seria enquadrado na Lei
da Ficha Limpa e ficaria inelegível. Para o deputado federal, "o processo
é muito frágil e as provas inexistem".
"Quem
tem que julgar se ele (Lula) deve ou não governar o País novamente é o povo.
Queremos eleições democráticas, limpas, sem nenhum interdição. Todos têm que
ser candidatos: Lula,Bolsonaro, Ciro, Alckmim, etc. O processo
tem que ser democrático e é por isso que vamos ganhar a eleição",
finalizou Guimarães.
(Diário do Nordeste)
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