Um relatório da Organização Mundial das Nações Unidas, divulgado nesta quinta-feira, 7, informa que até 2050 o número de pessoas com demência deve triplicar. Hoje, há 50 milhões de casos da doença. Daqui a 30 anos, serão 152 milhões. A informação é do G1.

Outro apontamento feito pelo relatório é referente aos custos anuais com a condição. São aproximadamente US$ 818 bilhões gastos. A estimativa foi calculada considerando não apenas os custos com a saúde, mas também a perda de renda de doentes e cuidadores - que muitas vezes deixam o trabalho para cuidar de familiares.

Hoje, por ano, cerca de 10 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença. A maioria delas vive em países com menos recursos financeiros nos sistemas de saúde. Conforme a OMS, 6 milhões dos novos casos atuais acontecem em regiões de baixa e média renda.

Esse número pode ser ainda maior, visto que os dados divulgados correspondem à contribuição de 21 países. A entidade aguarda, até o fim deste ano, que cerca de 50 países auxiliem para a melhora dos dados, tornando o cenário sobre a prevalência global da doença satisfatória.

A doença
A demência pode ser entendida como uma espécie de "guarda-chuva" para um conjunto de condições que tem como principal característica a perda cognitiva, a crescente dificuldade de lidar com as tarefas do dia-a-dia e falhas na memória.


O Alzheimer responde por aproximadamente 70% dos casos, mas há outras causas, como demência ligada a problemas vasculares, ao HIV ou a lesões. Conforme a OMS, as mulheres são mais afetadas do que os homens.             (O Povo)

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