Com novo nome em homenagem ao seu idealizador, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens – URCA será reinaugurado no próximo dia 17 de janeiro, às 19 horas. A reforma de um dos espaços mais importantes do País e do mundo na área da paleontologia, que abriga uma coleção de quase dez mil peças fossilizadas do período Cretáceo, está praticamente finalizada. Novos cargos de direção para o Museu foram criados, para propiciar uma organização maior do setor administrativo. O local esteve fechado para a realização dos serviços, e, com isso, será reaberto ao público.

Segundo o diretor do Museu, Sérgio Vilaça, estavam faltando colocar apenas algumas denominações em peças. Está sendo realizada uma reforma do laboratório e algumas paredes ainda serão pintadas, na parte externa. Mas a parte interior está toda reestruturada.

Conceituação
Haverá três mudanças importantes, conforme a direção, a partir da reabertura, como nova conceituação da exposição de fósseis, antes organizada por formações, como a Crato, Romualdo e Ipubi, e agora estará por espécies, destacando a diversidade de fósseis que existe no Museu. “Está mais interativa. E quem for ao local, terá a oportunidade de receber orientações dos monitores mirins, que vão guiar as pessoas pelo museu”, diz ele. Todos os fósseis expostos, contam com uma placa indicativa.

Arte interativa
A segunda exposição poderá ser vista no salão interior, onde ficava o dinossauro. Pela primeira vez, estará sendo exibida no museu a exposição de artes “Fossilis”, com uma leitura sobre a paleontologia e a Chapada do Araripe. Os artistas convidados fizeram trabalhos específicos, para levar ao museu o diálogo entre a riqueza da Chapada, a cultura e a paleontologia.  São 12 artistas que estão trazendo trabalhos de artes sobre a leitura da Chapada.

Memorial

Também será aberto um espaço dentro do Museu com um memorial permanente em homenagem ao Professor Plácido Cidade Nuvens. Poderão ser vistas imagens desde o momento em que ele fundou o museu até o seu falecimento, há um ano. Nessa linha do tempo, é traçada a história do criador do Museu e o próprio espaço, que todos os anos recebe milhares de visitantes, entre pesquisadores, estudantes e pessoas interessadas em conhecer a história dos animais da pré-história que viveram na região. Na sala estarão dois fósseis especiais, a Libélula, muito famosa, e o primeiro fóssil do Museu.         (Assessoria de Comunicação)

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