A
melhora do mercado de trabalho deve seguir em 2018. A economia deve
crescer mais, reaquecendo contratações. E a reforma trabalhista pode trazer
profissionais para a formalidade, segundo especialistas.
Na
projeção da Tendências Consultoria Integrada, o saldo positivo do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) deve ficar em 1
milhão de vagas neste ano. Para a Pnad Contínua, a previsão é que a taxa média
de desemprego fique em 12,4%, abaixo dos 12,7% esperados para 2017.
A
explicação para uma queda tímida na Pnad Contínua decorre do movimento
esperado de aumento da População Econômica Ativa (PEA). Com a melhora da
economia, mais brasileiros devem voltar a buscar emprego, o que limita o recuo
da taxa de desemprego.
O
cenário do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas
(Ibre/FGV) para a taxa de desemprego é igual ao da Tendências: desocupação
média de 12,4% e 11,5% no último trimestre. "Há boa chance de o mercado de
trabalho surpreender este ano", diz o pesquisador do Ibre/FGV Fernando de
Holanda Barbosa Filho.
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem visão mais otimista que a de
especialistas consultados. Ele disse nesse sábado (13) que serão criadas cerca
de 2,5 milhões de vagas formais em 2018.
Segundo
o ministro, a "continuada divulgação" de bons indicadores da economia
mostrará à população que o crescimento econômico seguirá, independentemente do
rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência de
classificação de risco Standard & Poor's. (Estadão Conteúdo)
Postar um comentário