Rio Salgado agoniza diante da poluição das águas
e a falta de chuvas regulares. FOTO: Franzé D'aurora
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Com
o percurso de aproximadamente 13.275 km correspondente a 8,25% do
território cearense, 42 dos quais só no território aurorense, mesmo com as
precipitações pluviométricas que vem caindo na região, o Rio Salgado agoniza
devido as irregularidades das chuvas. O manancial nasce na Serra do Araripe, no
distrito de Lameiro, Município de Crato, com o nome de Rio da Batateira. Sua
bacia hidrográfica está espalhada pelas cidades de Icó, Cedro, Umari, Baixio,
Ipaumirim, Várzea Alegre, Lavras da Mangabeira, Granjeiro, Aurora, Caririaçu,
Barro, Juazeiro do Norte, Crato, Missão Velha, Barbalha, Jardim, Penaforte,
Milagres, Abaiara, Mauriti, Brejo Santo, Porteiras e Jati.
Além
da seca, o manancial caririense vem sendo constantemente maltratado por uma
série de atividades predatórias. A poluição decorrente do recebimento de
esgotos domésticos e industriais vem transformado o rio num verdadeiro esgoto à
céu aberto. Sem investimento em obras de saneamento básico as cidades que
passam pelo curso de água continuam despejando entulho e lixo no seu
leito.
No
local há uma grande concentração de plantas aquáticas, resultado de um processo
de eutrofização que acarreta diversos problemas, como, forte odor em razão da
sequente decomposição anaeróbica, além dos diversos danos para o abastecimento
público. Este processo é caracterizado pelo crescimento da vegetação. A principal
causa para o surgimento dessa vegetação é o excesso de nutrientes, nitrogênio e
fósforo.
Outro
problema é o intenso e acelerado processo de assoreamento, provocado pelo
desmatamento e pelo crescimento urbano desenfreado que inclusive descumpre o
código florestal. As habitações já chegaram as suas margens.
"...O
Rio Salgado precisa urgentemente de uma despoluição completa e uma limpeza
geral, pois além de ser fonte de vida para as comunidades, é também centro da
produção agropecuária no sul do Ceará". Frisou um
morador da cidade.
Por
ser gravíssima a situação do Salgado inspira maiores cuidados, tanto pela
população quanto pelo poder público. É preciso a participação efetiva do
Governo do Estado, gestão municipal e a conscientização dos moradores, haja
vista ser necessária urgentemente a definição de uma política conjunta entre os
municípios afetados pelo problema. (Portal Aurora Notícias)
Tarcísio 2030
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