Nesta
quarta-feira (31) ocorrerá uma conjunção
astronômica pouco
comum. Teremos, ao mesmo tempo, as chamadas Superlua, Lua azul e Lua de sangue - esta uma
consequência de um eclipse lunar total. A Nasa (agência espacial americana) vem
chamando essa convergência lunar de "Superlua azul de sangue" (Super
Blue Blood Moon, em inglês).
Os
brasileiros, no entanto, com exceção de quem vive em algumas localidade do
extremo Norte, não poderão observar o eclipse. A maioria da população terá de
se contentar com a Superlua,
fenômeno que ocorre várias vezes ao ano.
A
Superlua ocorre quando a Lua está cheia e no momento de máxima aproximação de
nosso planeta, o chamado perigeu. O efeito é um brilho do nosso satélite
natural 14% maior do que o
normal. A Lua azul é o nome dado dado à segunda lua cheia que
acontece em um mesmo mês. Apesar do nome, não há alteração de sua cor.
Já
a Lua de sangue ocorre durante um eclipse lunar total, quando a sombra da Terra
se projeta sobre a Lua, deixando-a avermelhada. O efeito se dá pela refração de
raios de luz solar que são desviados pela atmosfera da Terra e acabam chegando
à Lua, mesmo encoberta pela sombra do nosso planeta.
A
"Superlua azul de sangue" será melhor observada no costa oeste do
EUA, na Ásia e na Oceania. (Diário
do Nordeste)
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