Conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida
A estação de tratamento de esgoto do conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida, no Barro Branco, em Crato, tem sido alvo de reclamações. O equipamento fica por trás de casas localizadas na segunda etapa do conjunto habitacional, a uma distância inferior a 300 metros. O mau cheiro oriundo do equipamento tem tirado o sossego dos moradores, que viram o sonho da casa própria se transformar em um pesadelo. Cansada de cobrar uma solução por parte do Poder Público, a população que se sente prejudicada fez um abaixo-assinado e pediu ajuda ao Ministério Público (MP).

A aposentada Francisca de Sousa conta que é obrigada a ficar com todas as janelas da casa fechadas por conta do mau cheiro. “A gente não consegue sentar na calçada e nem abrir as janelas devido à fedentina. A minha mãe é uma senhora de idade e vive doente depois que mudamos pra essa casa. O meu sonho era ter a minha casa, mas a situação está bem complicada. Ninguém toma uma providência definitiva e a gente fica sofrendo com esse mau cheiro”, desabafa Francisca de Sousa.

A dona de casa Aline de Kássia diz que, mesmo com a Sociedade Anônima de Água e Esgoto do Crato (Saaec) fazendo a limpeza e colocando produtos na estação, o mau cheiro continua. “Quando bate o vento, não tem quem aguente a fedentina. A gente fica é com vergonha de receber uma visita com essa situação. Na minha opinião, só resolveria o problema se colocassem essa estação em um outro local, distante das casas”, afirma Aline de Kássia.

Cansada de conviver com o mau cheiro, a população pediu ajuda ao Ministério Público. “Foram colhidas algumas assinaturas e nós solicitamos a intervenção do Ministério Público para que seja cumprido o que determina a lei. A estação foi construída numa área a menos de 300 metros das residências, o que é errado. Queremos que a estação seja realocada para um outro espaço que não coloque em risco a saúde e o bem-estar dos moradores. Como o Poder Público não tomou nenhuma providência, resolvemos pedir ajuda ao Ministério Público”, salienta o funcionário público José Orleans.

Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Crato informou que o equipamento pertence à Caixa Econômica Federal e que notificou o banco para que se manifeste sobre o problema. Já a Saaec disse que foi enviado um caminhão limpa-fossa para esgotar os tanques da estação e que, diante da problemática, está tomando as providências cabíveis.    (Jornal do Cariri)

1 Comentários

  1. Em todos os lugares desse planete quem morar perto de uma estação de tratamento vai sofrer com o mau cheiro, que no máximo só poderá ser amenizado. esse pessoal reclama de pança cheia, pois possuem o tratamento de esgoto correto e não sofrem com o mesmo a céu aberto coisa que outras comunidades não possuem.

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