Responsável
pela movimentação de até R$ 20 milhões anuais, o mercado cearense de peixes
ornamentais marítimos é o terceiro maior do País em volume (1,2 milhão por
ano), atrás de Rio de Janeiro e Minas Gerais, e lidera a exportação no País. Ao
todo, segundo números da Associação dos Criadores e Lojas de Aquários do Ceará
(Aclace), são exportados cerca de 40 mil animais por ano.
As
exportações do Ceará, no entanto, se dão através de quatro empresas que não
criam peixes, somente fazem o extrativismo/coleta no mar cearense e compra
peixes pescados na Amazônia para exportar para Ásia, Europa e EUA.
Os
produtores cearenses, segundo divulgou a Secretaria de Secretaria da
Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), são beneficiados pela quantidade de
peixes da espécime Holacanthus ciliares (Queen Angelfish), que são encontrados
em boa quantidade no litoral do Estado. Mais que em outras partes do País e do
Caribe. Sobre os valores, cada unidade, geralmente, varia de US$ 0,60 a US$
200,00. Mas, no caso do Queen Angelfish, cada um dos animais custa entre US$ 15
a US$ 35,00. "Essa cadeia está inserida nas ações prioritárias da Seapa,
devido ao destaque que o Ceará já tem na criação de peixes ornamentais.
Entendemos que o aquarismo é uma grande oportunidade de negócio para o Ceará e
é dever da Secretaria apoiar o setor. A chegada do hub do Grupo Air France/KLM
amplia as oportunidades de exportação. Vamos ter cerca de 70 toneladas por
semana disponibilizadas nos aviões que podem facilmente serem usadas para a
exportação de ornamentais", destaca o titular da Seapa, Euvaldo Bringel.
Participação
internacional
Da
última terça-feira (8) até a sexta-feira (11), a Associação dos Criadores e
Lojas de Aquário do Ceará (Aclace) esteve representando o Ceará na Interzoo
2018, em Nuremberg, na Alemanha. "Aqui estão concentrados os principais
atores do mercado. Para a Aclace é oportunidade ímpar de contato e troca de
ideias. Além da chance que temos de apresentar o produto cearense e detalhar a
qualidade desse produtos. Todos que passam pelo nosso estande estão
maravilhados com nossos peixes ornamentais", afirmou Ivan Oliveira,
presidente da Aclace.
Ele
informa que, no Estado, existem aproximadamente 40 criadores de peixes
ornamentais, quase todos de pequeno porte, um de grande porte regularizado e um
de médio porte também regularizado. Oficialmente, também segundo a Aclace, são
criadas cerca de 180 espécies diferentes de peixes no Ceará, onde ficam os
maiores criadores desses animais e de corais marinhos do Brasil. (Diário do Nordeste)
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