Apesar
do maior otimismo quanto à recuperação do País, cresceu no primeiro trimestre
do ano o índice de pessoas desocupadas no Ceará. De acordo com dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desocupação
no Ceará cresceu
1,8 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente
anterior (outubro a dezembro de 2017), passando a 12,8% da população.
O
índice superou a média nacional, calculada em 11,8%. Enquanto na Capital o
índice calculado foi de 12,2%, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o
percentual chega a 13,3%.
Considerando toda a Região Nordeste, a taxa de desocupação chegou a 15,9%,
superando todas as demais regiões do País.
Queda do
nível de empregos
De
acordo com o IBGE, o aumento da taxa de ocupação no Ceará se deve tanto à redução de empregados na iniciativa privada sem
carteira de trabalho (-6,5%), quanto a de empregados no
setor público (-4,9%). O total de empregados no setor privado com carteira
assinada ficou estável.
O
grupamento da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
foi o único que registrou aumento
de pessoas trabalhando (19,3%). Já resultaram em
fechamento de postos de trabalho os setores da indústria geral (-8,8%), da
construção (-13%) e do comércio, reparação de veículos automotores e bicicletas
(-7,4%). Os demais ficaram estáveis.
(Diário do Nordeste)
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