As obras do Eixo Norte do Projeto São Francisco já estão
96% finalizadas e serão concluídas até o final deste ano.
FOTO: ELIZÂNGELA
SANTOS
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As
obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC)
receberam mais R$ 14
milhões do Ministério da Integração Nacional nesta semana.
Os recursos federais serão aplicados na construção do trecho 1 do empreendimento,
que levará as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 4,5 milhões de pessoas nas
regiões do Cariri e
de Fortaleza. Com a aceleração dos serviços do Eixo Norte do
Projeto pelo Governo Federal, a expectativa é que o ‘Velho Chico’ chegue ao
Estado no mês de agosto.
Conforme
o ministro da Integração Nacional, Pádua Andrade, o repasse financeiro é parte
do pacote
de medidas prioritárias da Pasta à região Nordeste. “É nosso compromisso
levar as águas do Rio São Francisco a moradores desses estados que têm
convivido com a maior seca dos últimos anos. O CAC será emblemático nesse
processo, porque vai fazer com que o ‘Velho Chico’ abasteça as duas regiões
mais populosas do Ceará”, declara.
De
2016 para 2017, o Governo Federal destinou R$ 469,3 milhões ao Cinturão das Águas. O
montante representa 83% a mais - quase o dobro - dos pagamentos realizados pela
União no período anterior (2015-2014), que somaram R$ 256,2 milhões.
Benefício
As
obras do Cinturão das Águas do Ceará estão sendo executadas pelo Governo do
Estado com recursos federais. O trecho 1 do CAC possui 145 quilômetros de
extensão e está dividido em cinco etapas. O empreendimento vai captar a água do
Rio São Francisco na barragem Jati, do Eixo Norte do Projeto de Integração,
conduzindo-a ao leito dos rios Salgado e Jaguaribe, até o reservatório
Castanhão - maior açude do estado. O Castanhão é responsável pelo abastecimento
da região metropolitana de Fortaleza.
Na
última sexta-feira (4), o Ministério da Integração Nacional emitiu ordem de
serviço para o novo consórcio responsável pela etapa 1N do trecho. Mais de
1.200 profissionais estarão em campo nas próximas semanas para garantir que as
águas do ‘Velho Chico’ cheguem ao Ceará até o mês de agosto. (Diário do Nordeste)
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