Ao fazer o balanço dos dois anos do governo Temer,
completados
no último dia 12, Padilha citou as reformas trabalhista
e do ensino
médio. FOTO: Antonio Cruz-Agência Brasil
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O
ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse, nesta segunda-feira (14),
que “não está extinta”
a possibilidade de o governo tentar aprovar ainda este ano a reforma da Previdência.
“Não
conseguimos levar a cabo a reforma da Previdência. Por enquanto, pelo menos.
Porque ainda temos ainda até 31 de dezembro e essa possibilidade não está
extinta, em que pese tenhamos tido dificuldade. E essa é a reforma da reformas
no que diz respeito ao ajuste fiscal”, disse em entrevista a jornalistas após
participar de evento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
O
ministro da Casa Civil lembrou que a intervenção
federal na segurança pública do Rio de Janeiro impede a
votação da reforma no Congresso Nacional, mas pode ser pactuada uma suspensão
temporária para colocar a medida em votação.
Padilha
citou que o déficit
da Previdência no ano passado foi de R$ 268 bilhões e este
ano deve
ficar em torno de R$
300 bilhões. Segundo ele, esse gasto crescente compromete os
investimentos no país. “Na medida em que cresce a despesa com a Previdência, se
reduzem os investimentos. Primeiro os investimentos em obras, mas daqui a pouco
os investimentos na saúde, na educação. Coisa que é absolutamente
inimaginável”, disse.
Questionado
por jornalista se Temer pode procurar o candidato eleito para a presidência da
República para tentar aprovar ainda este ano a reforma, Padilha respondeu que
acha “possível”, mas não sabe se é “provável”. O ministro disse que não vê nos
pré-candidatos muita vontade em discutir o tema da previdência.
Em
entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no último dia 4,
Temer disse que a reforma não saiu da pauta política do país e afirmou que “não
é improvável que venhamos a pensar nela ainda no final deste ano”.
Balanço
do governo
Ao
fazer o balanço dos dois anos do governo Temer, completados no último dia 12,
Padilha citou as reformas
trabalhista e do ensino
médio, aprovadas no Congresso, a queda da inflação e da taxa de
juros.
“O
presidente Michel Temer iniciou o governo dizendo que iria colocar o Brasil nos
trilhos. Indiscutivelmente, o Brasil voltou aos trilhos”, afirmou.
(Agência
Brasil)
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