Atualmente, o estoque está em 50% da capacidade, o que é insuficiente para alimentar os bebês internados na UTI e médio risco. FOTO: Antonio Rodrigues |
Lá,
o leite doado passa por processo de pasteurização com rigoroso controle de
qualidade. Além disso, o local armazena o líquido das mães com filhos
internados na UTI neonatal. O local tem atendido de 25 a 30 bebês por mês, mas
com captação sempre abaixo, entre 40% e 50%.
Importância
Com
essa dificuldade, o Hospital São Lucas tem realizado rodas de conversa com as
mães que acabaram de ter seus bebês. O leite materno é o principal alimento e
deve ser o único até o bebê completar seis meses de vida. "Caso amamente
seu filho e ainda produza bastante leite, esse excesso deve vir para o banco. A
gente costuma falar que leite é sangue branco. É ouro. Nele, tem todas as
características da mãe. Cada mãe produz um leite apropriado. Jamais ela pode
alimentar filho de outra. É contraindicado pelo Ministério da Saúde e
Organização Mundial da Saúde", informa Andrezza.
Muitas
mães percebem a necessidade de doar. É o caso de Maria Thaís de Souza, 21, que
há um mês teve seu filho prematuro e, no tempo que ele esteve internado,
procurou doar o leite que estava produzindo. "Eu estava tendo muito leite
e ainda não estava amamentando. Daí procurei saber como doar. Sei que é
importante para a saúde e desenvolvimento deles", exalta a mãe. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário