O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu um pacto entre os candidatos
à Presidência pela votação da Reforma da Previdência logo após o término das eleições.
Para Maia, esse compromisso seria uma importante sinalização para o mercado e
ajudaria o País a atravessar o atual momento de turbulência.
A
proposta do parlamentar se assemelha ao que ocorreu nas eleições de 2002,
quando os principais candidatos assumiram compromisso público com o
chamado tripé
macroeconômico: câmbio flutuante, regime de metas para a
inflação e responsabilidade fiscal. Entre os postulantes que se comprometeram
estava o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na "Carta ao Povo
Brasileiro".
Maia
acredita que há consenso
entre os principais candidatos para votar dois pontos da
reforma previdenciária: a unificação dos regimes para servidores públicos e
trabalhadores da iniciativa privada e a fixação de uma idade mínima para
aposentadoria, com uma transição menor do que a de 20 anos aprovada na comissão
especial da Câmara. "Vejo do (deputado Jair) Bolsonaro (PSL) ao Ciro Gomes
(PDT), o (Fernando) Haddad (PT) não sei, nesse campo todo, acho que há um
consenso em relação a esses dois temas".
Em
maio, o presidente Michel Temer disse que pretende convidar seu sucessor para,
juntos, tentarem
aprovar a reforma ainda neste ano. (Estadão)
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