FOTO: Aurélio Alves |
O
governador Camilo Santana (PT) afirmou que a tendência natural é que ele apoie
a reeleição de Eunício Oliveira (MDB) para uma das duas vagas no Senado.
Após participar do programa O POVO no Rádio, na rádio O POVO/CBN, na manhã
desta quarta-feira, 18, Camilo concedeu entrevista coletiva a jornalistas de
veículos do Grupo de Comunicação O POVO e deu a mais clara sinalização pública
até agora de apoio ao emedebista.
A
aliança sofre resistências sobretudo por parte da família Ferreira Gomes,
que controla o PDT, principal apoiador de Camilo.
Questionado
se há cenário para que ele seja adversário de Eunício, faça críticas e peça
votos contra o senador na eleição, Camilo descartou.
"Bom,
de forma alguma, acho que a tendência natural desse processo é um apoio ao
senador. Vamos discutir isso, de que forma isso poderá ser construído. Não há
cacique na nossa aliança, não há decisão unilateral. O que há é um processo
democrático de diálogo e construção coletiva. Ouvir os partidos, ouvir os
presidentes, ouvir as lideranças", disse.
Fator
Ciro
Questionado
se Ciro Gomes (PDT) não seria obstáculo para a aliança, ele reforçou que
ninguém decide sozinho, nem Ciro nem ele próprio, Camilo.
"Na
vida há diálogo para tudo. É preciso respeitar as divergências, respeitar as
opiniões diferentes", contemporizou.
"Consenso
não vai existir nunca, mas que a gente possa encontrar uma pactuação para
construir as melhores alianças possíveis para esta eleição", acreditou.
Ele reforçou que as definições serão tomadas até o dia 5 de agosto, data da
convenção que deverá homologar sua candidatura à reeleição.
Vice
Ele
ressaltou ainda a tendência de o PDT manter a vaga de vice na chapa. "Hoje
a chapa é formada pela vice-governadora (Izolda Cela), que é do PDT. A
tendência natural é manter a mesma chapa de governador e vice para esse pleito
deste ano".
Indagado
se estava se referindo a manter o nome de Izolda Cela como vice, ele ressaltou
que travava especificamente de manter a dobradinha PT/PDT, independentemente de
nomes. Questionado se gostaria que o nome fosse Izolda, ele afirmou que não
diria nada a respeito. "Você sabe minha opinião", completou ao
repórter. (O Povo)
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