O
ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) enviou, ontem (27), uma carta
para que fosse lida neste sábado (28), durante a convenção estadual do partido na capital
paulista. No texto, o petista diz que houve "um golpe dentro do golpe com a
intenção de tirá-lo das eleições em
que é favorito".
No
documento, o petista diz que há representantes do atual governo federal que
articularam seu afastamento, mas "não são dignos". "Não nos
representam e não conseguirão nos derrotar", destacou aos militantes. Lula
reforçou a inexistência de provas em sua condenação.
Em
seguida, a carta diz que, no dia de hoje, o foco é São Paulo, Estado em que
"também estão profundamente fincadas as raízes do PT". Ao final, o
petista reforçou as candidaturas do ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz
Marinho, ao governo estadual, além de Gilmar Tato e Eduardo Suplicy, ao Senado.
"Venceremos com Marinho, Gilmar Tato, Suplicy e a força do povo".
Mesmo
preso e condenado na Lava
Jato, Lula deve ser oficializado como candidato ao Planalto no
dia 4 de agosto, em encontro nacional do PT na
capital paulista. O partido organiza um evento com a militância para registrar
a candidatura do ex-presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em
Brasília, no próximo dia 15. (Estadão)
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