Grandes nomes da cultura e da arte já passaram pelo
Palco Elói Teles, como Luiz Gonzaga, Irmãos Anicete e
Patativa do Assaré, mantendo viva tradição
na Expocrato. FOTO: Reprodução
Desde o ano de 1958, quando o Palco Mestre Elói foi fundado na Exposição Agropecuária do Crato, o espaço é sinônimo de cultura e conta, a cada edição, com presenças ilustres da arte. Grandes nomes como Luiz Gonzaga, Irmãos Aniceto e Patativa do Assaré já passaram pelo palco, que reúne violeiros, poetas, aboiadores, repentistas, grupos folclóricos e incontáveis representantes da cultura popular. Este ano, o espaço comemora 60 anos de existência e contará, até o dia 22, com apresentações diárias e gratuitas. 

Conforme explicou Catullo Teles, presidente da Fundação Mestre Elói, o palco era o único da festa - à época de sua criação - na maior feira agropecuária. Por decisão dos mestres da cultura popular do Crato, foi instituído que a bateria, o teclado e a guitarra não substituiriam a sanfona, a zabumba e o triângulo. “Então, é nesse palco que a cultura popular sempre se apresenta. Entre reisados, coco, maneiro pau, repentistas, violeiros, aboiadores, poetas e cordelistas, são cerca de 350 pessoas”, explica, ao dizer que o ambiente é promovido pela Fundação e conta com o apoio da Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos da Biorregião do Araripe e da Prefeitura Municipal do Crato. 

Além da programação fixa, Catullo explica que artistas interessados em subir ao palco fundado por Mestre Elói Teles, mesmo que não estejam cadastrados, também se apresentam com seus versos, músicas e danças. Vindos de todos os lugares, eles levam cultura e mantêm vivo o legado que ultrapassa décadas e gerações. O esperado é que, após a Festa, seja concluída a construção da Praça do Folclore Mestre Elói, com estrutura que permita o funcionamento durante o ano inteiro. (Jornal do Cariri)

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