Doença
grave e de caráter silencioso, a Hepatite
C foi, entre as tipologias existentes no País, a de maior incidência no Ceará no ano de 2017,
com 202 casos confirmados. Apesar disso, a taxa de incidência por cada grupo de 100 mil habitantes ficou em
2,3 (casos com marcador anti-HCV reagente ou HCV-RNA
reagente), ficando bem abaixo da média nacional, de 11,9 casos.
Os
dados são do Boletim
Epidemiológico de Hepatites Virais 2018 do Ministério da
Saúde, que tem como meta a eliminação
do vírus C no Brasil até 2030, através de um plano pactuado juntamente aos
estados e municípios. A estratégia busca simplificar o diagnóstico, ampliar a
testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais.
Somente
no primeiro semestre de 2018, foram confirmados
70 casos da doença no Ceará, com três deles evoluindo para
óbito, segundo levantamento da Secretária da Saúde do Estado (Sesa). Como não
existe vacina para essa tipologia, o desafio em todo o País está em buscar
pessoas portadoras da doença que não estão em tratamento ou aquelas que estão
com o vírus mas ainda não foram diagnosticadas.
O
objetivo em todo o País com o plano de eliminação, alinhado com as metas
da Organização
Mundial de Saúde (OMS), é tratar 19 mil pessoas este ano, e a
partir de 2019, 50 mil pacientes por ano até 2024. Esse número passa a ser de
32 mil novos tratamentos ao ano a partir de 2025, esperando-se, assim, reduzir
em 65% a mortalidade por hepatite C até 2030. Para atender as metas do novo
plano, o Ministério da Saúde está em processo de aquisição de 50 mil novos
tratamentos. (Diário do Nordeste)
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