A
realização de 20.224 perícias em auxílios-doença e aposentadorias por invalidez
no Ceará resultou no corte de 11.719 benefícios. Os dados se referem ao
pente-fino do Instituto Nacional de Seguridade Social que vem sendo realizado
desde o segundo semestre de 2016 até o último dia 30 de junho deste ano. A
interrupção do pagamento no Estado gerou aos cofres públicos economia de R$
181,7 milhões, de acordo com os números fornecidos nessa segunda-feira (9) pelo
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Do
total de revisões realizadas no período, 12.342 foram em auxílios-doença e
7.882 dizem respeito à aposentadorias por invalidez. Foram 9.719
auxílios-doença cessados e 2.060 aposentadorias por invalidez canceladas. Até o
fim do ano devem ser periciados 17.978 auxílios-doença e 26.018 aposentadorias
por invalidez no Estado, conforme expectativa do governo federal.
Em
março, foi iniciada uma nova etapa do Programa de Revisão de Benefícios por
Incapacidade ou simplesmente pente-fino do INSS, com a convocação de 522 mil beneficiários
por meio de cartas. O alvo são as pessoas que recebem auxílio-doença e estão há
mais de dois anos sem passar por perícia médica e aposentados por invalidez com
menos de 60 anos. Os beneficiários cujo endereço não foi encontrado ou ainda os
que não realizaram agendamento dentro do prazo determinado na convocação de
março foram convocados em lista publicada no Diário Oficial da União (DOU) em
abril. Quem, ainda assim, não atendeu ao chamamento do INSS ou não compareceu
na data agendada para a perícia médica teve o benefício suspenso.
A
partir da suspensão, o prazo para a agendar a perícia foi estabelecido em 60
dias. Os beneficiários que não buscarem o INSS dentro desse prazo terão o
benefício cancelado.
Brasil
No
País, desde o início da revisão dos benefícios, em 2016, foram realizadas
791.471 perícias, sendo 431.582 auxílios-doença, dos quais foram anulados
341.746, e 359.889 aposentadorias por invalidez (108.512 cessadas). Ao todo, o
processo de revisão já gerou uma economia de R$ 9,6 bilhões nas revisões. A
previsão é de que, até o fim deste ano, sejam economizados R$ 15,7 milhões. (Diário do Nordeste)
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