Nesta segunda-feira, dia 23 de julho, acontece a Sessão Curtas Livres, em Juazeiro do Norte. O evento faz parte da programação da 17ª Mostra do Filme Livre, a maior mostra audiovisual do Brasil. Realizada desde 2002, a sessão promove a exibição de centenas de filmes nacionais independentes.

Focada na produção alternativa, a Mostra do Filme Livre tem a missão de levar à tona, em vários recantos do país, filmes que apresentem um lado mais original, exótico, poético e subversivo em termos de audiovisual. As sessões, sempre gratuitas, ocorrem em diversas localidades do Brasil, representando uma grande ação envolvendo cineclubes livres de todo o país.

Nesta semana, no Cariri, a exibição será realização pela equipe d’O Berro — que mantém a produtora audiovisual O Berro Filmes e o blog oberro.net —, em parceria com a Revista Sétima de Cinema. Em todo o território nacional a Mostra conta com a produção da WSET e com o apoio institucional do Banco do Brasil.

A Sessão Curtas Livres acontecerá a partir das 19h, na Casa Doc Cariri / O Berro, situada na Rua Delmiro Gouveia, 511, Bairro Salesianos, em Juazeiro do Norte. A entrada é gratuita, com a quantidade limitada de 30 pessoas por sessão. Após a exibição dos filmes será realizado um debate com o público.

Os curtas-metragens que serão exibidos

Historiografia
(Amanda Pó, 4min, 2017, SP, classificação indicativa: 12 anos)
Por quem foi escrita a História?

Travessia
(Safira Moreira, 5min, 2017, RJ, classificação indicativa: livre)
Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume uma postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro.

CorpoStyleDanceMachine
(Ulisses Arthur, 7min, 2017, BA, classificação indicativa: 14 anos)
“Ando por mistério, vivo por mistério [...] Nosso corpo é uma máquina, ou cuida ou sabe como né?”. Entre memórias da boate e relatos de resistências cotidianas; Tikal, importante personalidade do Recôncavo da Bahia, dança e afronta as normas.

A paz ainda virá nesta vida
(Isabella Geoffroy, Nícolas Bezerra, 6min, 2017, RJ, classificação: 14 anos)
Dois amigos e a necessidade de fazer um filme sobre o cotidiano violento da favela onde vivem.

A retirada para um coração bruto
(Marco Antônio Pereira, 15min, 2017, MG)
Ozório é um senhor que vive sozinho onde o Judas perdeu as botas, na zona rural de Cordisburgo-MG. Passa seus dias ouvindo rock no rádio, enquanto vive o luto da sua companheira. Até que um movimento no céu quebra sua solidão.

Talaatay Nder
(Chantal Durpoix, 20min, 2016, BA)
“Talaatay Nder” significa, em língua Wolof, “Terça feira de Nder”, é uma homenagem poética para as mulheres de Nder, na região do Walo, Saint-Louis, Senegal. Em 1820, as Rainhas de Nder lutaram e escolheram o suicídio coletivo para escapar à escravidão e preservar a sua liberdade e dignidade. A história de Nder continua viva e atualiza-se na modernidade. (Assessoria de Comunicação)

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