Baixa umidade do ar pode acarretar em
problemas de saúde. FOTO: Reprodução-EPTV
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Na
última semana, Barbalha registrou taxa de 30%, enquanto Juazeiro do Norte 23%.
A instabilidade da temperatura somada à baixa umidade do ar e a uma maior
concentração dos poluentes é um prato cheio para quem possui algum tipo de
doença respiratória e quem mais sofre são crianças e idosos. A baixa
temperatura diminui a imunidade e resistência do organismo. O reflexo é visto
nas filas dos ambulatórios dos hospitais e nas unidades de pronto
atendimento.
Na
Unidade de Pronto Atendimento do Limoeiro, o atendimento chega a aumentar cerca
de 30% neste período. A dona de casa Jaqueline Gonçalves teve que buscar
atendimento na unidade para tratar a crise respiratória do filho. “Meu filho
estava com cansaço, sem conseguir respirar direito. Tentei medicar em casa, mas
ele não teve melhoras. E eu acabei trazendo ele para a UPA. Ele tomou injeção e
passaram nebulização e alguns medicamentos. Como ele tem rinite, é só começar a
mudar a temperatura pra adoecer”, relata Jaqueline Gonçalves.
Especialistas
sugerem que, em períodos de baixa umidade do ar, as pessoas fiquem em lugares
com maior ventilação, além de cuidar bem da alimentação e manter o corpo
hidratado. “O ideal é manter o corpo sempre hidratado, tomando sucos naturais e
água. Evitar atividades no horário de pico - entre 11h e 16h - e é interessante
manter a lavagem nasal com frequência, utilizando hidratantes nasais para
diminuir as predisposições a infecções. Crianças, idosos e pessoas com doenças
respiratórias merecem atenção especial”, aponta a médica Brena Tavares. (Jornal
do Cariri)
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