FOTO: Humberto Mota |
No
último ano, o Estado
atingiu a marca de 9,07 milhões de habitantes, permanecendo como
segundo mais populoso do Nordeste e oitavo do Brasil. Os cearenses são
formados, em sua maioria, por mulheres. Elas somam 4,6 mi de habitantes,
enquanto os homens acumulam 4,4 mi. A divisão deve permanecer até meados deste
século, mesmo em cenário onde há tendência à retração do número total da
população do Ceará.
Para
chegar a tais números, o IBGE baseia-se na projeção da população estadual e na
tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais
captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). A pesquisa
domiciliar só deve ocorrer em 2020.
Desaceleração
Conforme
o estudo divulgado no ano passado sobre o mesmo assunto, há tendência de
desaceleração no crescimento demográfico no território cearense. Os nascimentos
ainda superam a taxa de mortalidade, mas em ritmo cada vez mais lento.
Pesquisadores
do IBGE apontam que, em 2042, haverá a inversão, e a população cearense
começará a sofrer retração após atingir o pico de 9,7 mi de pessoas. Para 2060,
por exemplo, as estimativas apontam para 9,3 mi de habitantes no Ceará.
Envelhecimento
Já
em 2043, segundo as projeções, os idosos, com idade de 65 anos ou mais, estarão
em maior número que as crianças e adolescentes de até 15 anos. Conforme a
pesquisa, os extremos etários sofrerão mudanças significativas. A parcela de
crianças entre 0 e 14 anos deve apresentar redução, deixando de ser 22% dos
cearenses para representar 14%. Já os idosos, com idade igual ou superior a 65
anos, terá crescimento alto, passando de 8,8% da população para 52,4%.
Elemento
que comprova essa tendência é o aumento da idade média da população. Em 2010,
por exemplo, cearenses tinham, em média, 27 anos. Atualmente, as pessoas
vivendo no Ceará têm, em média, 30 anos. O aumento da expectativa de vida,
somado ao envelhecimento, deixará a população com média de idade de 46 anos,
projeta o IBGE. (O Povo)
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