A
pré-candidata do PC do B à Presidência da República, Manuela D'Ávila, afastou nesta
segunda-feira (23) a possibilidade de sair da disputa. Em conversa com
jornalistas em Aracaju, ela declarou que o apelo da sigla pela união dos
partidos de esquerda não se concretizou.
"Ao
que tudo indica, nosso apelo pela unidade não está tendo êxito. Então, o que
posso eu fazer se não receber com muita honra o desafio que me foi lançado pelo
meu partido e que creio tem sido exitoso", disse Manuela.
Neste
domingo (22), o PC do B aprovou
uma resolução pedindo a união dos partidos de esquerda já no primeiro turno em
resposta à adesão do centrão à
candidatura do tucano Geraldo Alckmin.
Ao
lado do prefeito da capital sergipana, Edvaldo Nogueira, ela comparou a relação
do partido com o PT no estado a de irmãos, citando como um exemplo do que o PC
do B entende como unidade.
"Unidade
não é quando um partido se coloca como o grande partido diante dos outros, mas
quando os outros partidos podem construir um projeto político comum. Nós
estamos tentando fazer isso", afirmou.
Ao
ser questionada sobre o encontro do partido com a presidente nacional do PT, a
senadora Gleisi Hoffmann, a presidenciável disse que o TSE tem dado sinais de que reconhecerá o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato e
negou que o partido esteja disputando votos do petista.
"Nós
não disputamos o legado do ex-presidente Lula porque nós o reconhecemos como um
candidato legítimo de um partido historicamente aliado nosso, que é o PT. Ao
que tudo indica, o Tribunal Superior Eleitoral também reconhecerá essa
candidatura e ele disputará as eleições até o seu término", declarou. A
convenção que vai oficializar a candidatura de Manuela D'Ávila será em 1 de
agosto. (Estadão)
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