O pagamento por si só não é crime, mas há o risco de que esses "gastos cruzados" possam ocultar benefícios indevidos. FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom-Agência |
Os
números foram obtidos a partir da ferramenta Datascópio, da organização não
governamental Dados.org.
Analistas
ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo apontam que o pagamento por si só não é crime,
mas que há o risco de que esses "gastos cruzados" possam ocultar benefícios indevidos.
Outra crítica é que este tipo de apoio aos parlamentares acaba virando uma espécie de acordo comercial,
sem interesse público.
Em
quase metade dos casos (40) identificados pela reportagem, esses doadores receberam mais do que passaram às
campanhas dos parlamentares, ou seja, o valor recebido em
troca de serviços foi maior do que o doado - em um dos casos, 36 vezes maior.
Os serviços mais adquiridos são os de gráficas,
locadoras de veículos e gastos com postos de gasolina.
(Estadão)
Postar um comentário