As empresas com faturamento anual até R$ 78 milhões consideradas de médio porte devem estar preparadas para passar pela segunda fase de ingresso no eSocial, plataforma que unifica a prestação de informações trabalhistas. A partir de setembro deste ano, torna-se obrigatório para esses negócios o envio de informações como admissões, afastamentos e desligamentos. Desde julho, cerca de 200 mil empresas no Estado estão obrigadas a estarem no sistema. Em novembro, será a vez das microempresas e dos microempreendedores individuais com ao menos um empregado, totalizando a entrada de 290 mil negócios (médios e pequenos), diz a Receita Federal.

Apesar de ainda restarem mais de três meses até o fim do prazo para o ingresso das microempresas e microempreendedores individuais com ao menos um funcionário, último categoria entre as três, o superintendente adjunto da 3ª Região Fiscal da Receita Federal, o auditor-fiscal Wilmar Teixeira de Souza, destaca que o ideal é que as microempresas e microempreendedores individuais se antecipem.

"É recomendável que essas empresas façam isso logo. Nós já estamos na terceira fase de prestação de informações e se deixarem para o fim do prazo, ficarão muitos eventos acumulados", diz o auditor-fiscal. Para ele, antecipar a entrada no eSocial pode evitar a confusão de dados a serem informados.


Grupos
As empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões estão na quarta fase de ingresso no eSocial, com a substituição da Guia de Informações à Previdência Social e compensação cruzada. De acordo com Teixeira, a taxa de negócios desse porte que não aderiu no prazo no Estado ficou entre 2% e 3%.
(Diário do Nordeste)

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