Analista avalia que o setor agropecuário está se beneficiando com a quadra chuvosa ocorrida dentro da média histórica. FOTO: Fabiane de Paula |
No
segundo trimestre de 2018, o índice subiu 0,27% em relação aos dois primeiros
meses do ano passado. No ano, o IBCR cresceu 0,69%, e em 12 meses, variação
positiva de 1,10%.
O
Estado registrou em junho deste ano 136,30 pontos no índice, pouco acima dos
134,75 pontos assinalados em maio. O IBCR-CE de junho de 2018 foi um pouco
maior do que os 135,68 pontos em relação a igual mês do ano passado, de acordo
com os dados do Banco Central.
"Assim
como o resultado do Brasil, a queda registrada no segundo trimestre foi decorrente
da greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de maio, que afetou
negativamente, principalmente, atividades relacionadas a serviços. Na
comparação no mês, em relação ao mesmo mês do ano anterior, a série positiva de
crescimento no ano de 2018 foi interrompida justamente no mês de maio, onde
registrou-se uma forte queda de 2,42%, ainda assim, este resultado negativo não
foi suficiente para tornar o segundo trimestre, na mesma comparação com o ano
anterior, negativo, já que verificou-se um crescimento de 0,27%", explicou
Nicolino Trompieri Neto, coordenador de Contas Regionais do Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado do Ceará (Ipece).
De
acordo com ele, para os próximos meses, a tendência para a economia cearense é
de crescimento. "O setor agropecuário está se beneficiando da quadra
chuvosa ocorrida dentro da média histórica. No setor industrial, apesar da
construção civil apresentar uma recuperação muito lenta, a indústria de
transformação vem apresentando índices de crescimento que mostram uma
recuperação mais sólida. No setor de serviços, o comércio vem se beneficiando
do aumento do consumo das famílias, apesar de ainda não atingir níveis
verificados em períodos de antes da crise". (Diário do Nordeste)
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