Com
o objetivo de mostrar a importância da educação financeira nas empresas, a
Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), divulga uma pesquisa
sobre a saúde financeira dos trabalhadores brasileiros. A pesquisa revelou que
apenas 16% dos colaboradores ouvidos são capacitados financeiramente, ou seja, conseguem
pagar suas contas com o remuneramento mensal e planejam seus gastos com
antecedência.
Por
outro lado, 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro,
sofrem prejuízos ou não entendem de finanças. O resultado, é claro, são
dívidas, e proporcionalmente quanto maiores elas forem, menor será o rendimento
dos colaboradores.
“Os
dados apresentados são realmente preocupantes
para as empresas, sendo que essa dificuldade, mais cedo ou mais
tarde, pode ter reflexo na produtividade dos profissionais. Pois, ao se
endividarem, eles perderão o foco no trabalho, muitas vezes receberão ligações
de cobradores ou buscarão alternativas, estarão mais nervosos em casos extremos
forçam a demissão para quitar as dívidas com o dinheiro da rescisão contratual.
Assim, as empresas devem se precaver implementando a educação financeira como
um benefício aos colaboradores”, explica o presidente da DSOP, Reinaldo
Domingos.
Por que
educar financeiramente?
A
implementação de um programa de educação financeira na empresa propicia
uma estrutura
de apoio, amparo e instrução para os colaboradores. Com
esse suporte, o profissional aprende a administrar os recursos financeiros que
passam por suas mãos e a respeitar o limite de seu padrão de vida.
Muitos
acreditam que a solução para os problemas financeiros é ter aumento salarial ou
de benefícios. Contudo, trata-se de aprender
a administrar a quantia que se tem, antes mesmo de buscar
mais.
Ao elaborar um orçamento financeiro que
leve à conquista de seus sonhos, o profissional aprende a equilibrar as
finanças e mudar seus hábitos e comportamentos, consumindo de forma mais
consciente.
O
programa de educação financeira nas empresas não diz respeito a palestras de
finanças pessoais ou cursos de investimentos. Trata-se de um benefício
alicerçado da responsabilidade
social da empresa, beneficiando funcionários, familiares,
comunidade e a própria organização.
A
empresa que investe em programas de educação financeira também ganha, visto que
seus colaboradores
trabalham com mais prazer, mais tranquilidade e buscando
crescimento, pois retomam a consciência de ter objetivos. (Diário do Nordeste)
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